domingo, 29 de julho de 2007

ALIMENTAÇAO

Alimentação Saudável

Lei da Alimentação: quantidade, qualidade, harmonia e adequação

O planejamento de um bom cardápio deve obedecer às Leis Fundamentais da Alimentação, estabelecidas por um médico em 1938 chamado Pedro Escudero e são consideradas importantes até hoje. Estas leis consistem em quatro pontos onde, juntamente com a pirâmide alimentar irá auxiliar no alcance de uma vida saudável.

Quantidade: a quantidade de alimentos deve suprir as necessidades energéticas de uma pessoa e manter seu equilíbrio nutricional.

Qualidade: uma dieta completa inclui todos os nutrientes necessários para formação e manutenção do nosso organismo.

Harmonia: é a proporcionalidade entre os nutrientes.

Adequação: a alimentação deve se adequar às necessidades nutricionais do organismo, tanto para manutenção da saúde como em estados de doença, além de atender necessidades psicológicas, sócio-econômicas e culturais do indivíduo.

A Pirâmide Alimentar
















Estudos norte-americanos desenvolveram em 1992 uma maneira de informar à população como deve ser composta a alimentação, objetivando uma vida saudável e equilibrada. Foi desenvolvida a Pirâmide dos Alimentos pelo Departamento da Agricultura nos Estados Unidos (USDA) que nada mais é do que um plano sobre o que devemos comer a cada dia, recomendada às pessoas saudáveis acima de dois anos de idade.

Suas metas principais estão em:

Ingerir grande diversidade alimentos para que possamos obter a energia, proteína, vitaminas, minerais, e fibras necessários para uma boa saúde.



Manter um peso saudável equilibrando os alimentos que come com atividade física. E mantendo o peso reduzimos as chances de apresentar hipertensão, cardiopatias, um derrame, certos tipo de câncer, e o tipo mais comum de diabetes.



Escolher uma dieta rica em grãos, legumes e frutas, que fornecem as vitaminas necessárias, minerais, fibras e carboidratos complexos, e que pode ajudar a reduzir seu nível de ingestão de gordura.



Escolher uma dieta baixa em gordura, gordura saturada e colesterol para reduzir riscos de ataques do coração e certos tipos de câncer, além de o ajudar manter um peso saudável.



Moderar nos açúcares onde o seu excesso é muito rica em calorias e muito pobre em nutrientes para a maioria das pessoas, além de contribuir para a deterioração dos dentes.



Usar sal e sódio de forma moderada para ajudar na redução e o riscos de hipertensão.



Caso consuma bebidas alcoólicas, modere pois as bebidas alcoólicas fornecem calorias, mas poucos ou nenhum nutrientes. A ingestão de bebidas alcoólicas é também a causa de muitos problemas de saúde e acidentes, e pode levar ao vício.



A pirâmide propõe em mostrar de forma clara e objetiva como alcançar as necessidades de calorias e nutrientes da população utilizando seus alimentos habituais. Porém, é importante lembrar que a recomendação de nutrientes pode variar entre a população, por isso houve necessidade de ser adaptada à população brasileira visando atingir principalmente os macronutrientes, onde 50 - 60% do valor de calorias totais (VCT) ingeridas em um dia é de carboidratos, 10 – 15% do VCT de proteínas e 20 – 30% do VCT de gorduras.



A pirâmide mostra os principais grupos alimentares, onde cada grupo fornece os nutrientes que necessitamos, mas não todos! Nenhum dos grupos é mais importante do que outro! Para o bom funcionamento do nosso corpo, é necessário que os alimentos de todos os grupos façam parte do nosso plano alimentar.



A pirâmide está dividida em alimentos energéticos, reguladores, construtores e energéticos extra, ou seja, devemos consumir em maior quantidade os energéticos, seguidos de reguladores, construtores e, por último, em pouca quantidade, os energéticos extras. Os alimentos energéticos são os responsáveis por gerar energia (combustível) para que o nosso organismo possa realizar as suas funções normais. Eles são os carboidratos e encontram-se, sobretudo, nos pães, cereais, massas, arroz, batatas, etc. Eles devem ser ingeridos em maior quantidade ao longo do dia: de 6 a 8 porções diárias. Os alimentos reguladores fornecem ao nosso organismo vitaminas, minerais e fibras que ajudam na regulação de várias funções do corpo. Representados pelos grupos das frutas, verduras e legumes. Devem ser consumidas diariamente, de 3 a 5 porções de vegetais e de 2 a 4 porções de frutas. Os alimentos construtores são importantes fontes de proteínas, e são responsáveis pela construção de novos tecidos, pelo crescimento e reparo dos desgastes dos mesmos. É composto por dois grupos de alimentos: de origem animal como leite e derivados, carne, peixe, frango, ovos, e de origem vegetal como feijão, ervilha e nozes. Devem ser consumidos ao longo do dia de 2 a 3 porções de leite e derivados e a mesma quantidade de carne ou equivalentes. Os alimentos energéticos extras encontram-se nos açucares e doces, óleos, manteigas e margarinas, devendo ser consumidor com moderação pois são muito calóricos. Lembrando que as gorduras por sua vez, são importantes em algumas funções como o transporte de algumas vitaminas.



Entender os alimentos

Os principais grupos de alimentos

Os alimentos podem ser classificados em três grandes grupos:Construtores, reguladores e energéticos.
O grupo dos Construtores é formado pelos alimentos que são fonte de proteína, o material básico para a construção das células. E como nosso corpo está em constante reconstrução, precisamos de proteínas sempre. Todos os alimentos de origem animal são proteicos: carnes bovinas, aves, peixes; alimentos lácteos, como leite, iorgute e queijos; e ovos. Existem também as proteínas de origem vegetal, que vêm das leguminosas, como soja, lentilha e feijão.
O grupo de Reguladores contém alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras, que auxiliam as funções do organismo, principalmente as digestivas. As vitaminas e os minerais participam de quase todos os processos metabólicos.
As fibras são fundamentais por serem o "meio de transporte" para os alimentos quando passam pelos intestinos. São ricos nesses nutrientes as frutas, legumes e vegetais.
O grupo dos Energéticos é formado pelos alimentos que fornecem energia ao organismo e, por esse motivo, são geralmente ricos em calorias. Fazem parte deles os carboidratos e as gorduras.
Os carboidratos estão presentes nos cereais, farinhas, pães e massas; e em todos os açúcares, como o refinado, mascavo, mel xarope de glicose e outros.
As gorduras podem ser divididas pelo seu grau de saturação. As saturadas aderem aos vasos sanguíneos, causando o seu entupimento, e são responsáveis pelo aumento do colesterol, por isso, devem ser evitadas. As insaturadas são chamadas de "gorduras boas" pois não aumentam o colesterol, mas possuem tantas calorias quanto às outras.

Equilibrando os grupos na dieta

Você deve consumir alimentos de todos os grupos, mas restringindo os muito calóricos e com poucas fibras.

Construtores - Para suprir as proteínas, escolha os cortes magros de carne bovina, peito de frango sem pele, peixes não gordurosos e laticínios desnatado como leite, queijo, iorgute e requeijão de baixa caloria. Quanto aos frios, escolha sempre os que tiverem menos gordura.

Reguladores - As verduras e os legumes, ricos em fibras, são importante fonte de vitaminas e minerais e possuem um baixo teor de calorias, por isso use e abuse deles.

Energéticos - Os carboidratos simples são aqueles que se transformam em açúcar mais rapidamente. São carboidratos simples todos os alimentos de sabor doce, como o açúcar, o mel, a frutose, todos os tipos de doce, como os cereais altamente refinados(pães, massas, arroz, farinha de trigo e de outros cereais). Esses alimentos devem ser evitados por três razões:


Contêm muitas calorias

Não contêm fibras

Estimulam a comer mais


Para substituir esses alimentos, coma carboidratos ricos em fibras na forma integral, como arroz integral, as massas integrais, os pães integrais, os cereais integrais e a batata. Preste atenção aos rótulos dos produtos e veja se realmente são integrais e quanto apresentam de carboidratos simples. As fibras dos alimentos integrais ajudam o organismo a digerir de mais lenta e saudável os alimentos, fazendo com que você não sinta fome logo depois. As fibras dão uma sensação de saciedade ao nosso organismo.

A frutose, o açúcar contido nas frutas, também deve ser consumida com parcimônia. Prefira a fruta fresca ao suco, pois este, ao ser preparado, perde as benéficas fibras e algumas vitaminas.

As gorduras devem entrar na dieta, mas escolha apenas as insaturadas. As melhores gorduras insaturadas são: o azeite extra virgem de oliva para cozinha(é aquele que não tem aroma tão marcante; o outro, de cheiro mais forte, é usado para temperar saladas) e o óleo de canola. Evite fazer frituras e empanados porque essas técnicas "saturam" o óleo. Evite as margarinas comuns e consuma manteiga com muita moderação. Hoje em dia já existem no mercado margarinas especiais sem gorduras saturada (no rótulo, você poderá identificá - las como o nome de gorduras "trans").

Outra fonte de gorduras "boas" são as sementes oleaginosas: nozes, amêndoas, sementes de abóbora e de girassol. Não esqueça da moderação, coma no máximo 15 unidades dessas sementes. Mastigue devagar, uma por vez, para prolongar o sabor. Não exagere: como são fonte de gordura, são altamente calóricas.

O que é alimentação equilibrada?


Alimentação Equilibrada ou Balanceada é aquela que oferece numa mesma refeição pelo menos um alimento de cada grupo (Energéticos, Construtores e Reguladores), pois assim conseguimos todos os nutrientes que nosso corpo precisa para viver em harmonia.

Isso significa que o consumo de uma variedade de alimentos é essencial para a obtenção do equilíbrio de nutrientes indispensáveis para satisfazer as necessidades fisiológicas e psicológicas de um indivíduo.

Para que servem os alimentos?

Os alimentos possuem funções diversas no organismo. Dividem-se em três grandes grupos, de acordo com a sua funcionalidade:

¨ Energético

¨ Construtores

¨ Reguladores

Alimentos Energéticos - Fornecem Energia

O corpo precisa de energia para andar, pensar, trabalhar, brincar e para atividades que até dormindo não podem parar, como por exemplo: respiração, batimentos do coração, circulação do sangue nas veias e outras. Todos os alimentos fornecem energia, uns mais que outros. Os que fornecem muita quantidade de energia estão no grupo chamado Energéticos. Alguns exemplos dos alimentos deste grupo:

Óleo, manteiga, margarina, bacon, açúcar, mel, pão, cereal matinal, biscoito, bolo, doces, sorvete, arroz, macarrão, milho, batata, mandioca, mandioquinha, farinhas e outros.

Alimentos Construtores - Auxiliam no Crescimento e Restabelecimento dos Tecidos.

O nosso corpo tem capacidade de fazer reparos (cicatrizar os ferimentos) e de construir ossos, pele, cabelo, unhas, dentes e outras partes. Da mesma forma, quando cortamos as unhas e os cabelos, eles continuam a crescer. Os alimentos que fornecem os nutrientes necessários à construção destes tecidos estão no grupo dos construtores:


Carnes (boi, frango, porco, peixe, outros), leite e derivados (iogurte, queijo, requeijão, outros), ovos, feijão, ervilha, soja etc.

Alimentos Reguladores - Regulam o Funcionamento do Corpo

O organismo precisa de nutrientes para regular seu funcionamento, para prevenir certas doenças como gripes e resfriados e para ajudar na digestão dos alimentos. Os nutrientes reguladores são as vitaminas (A, B, C, D, E, K etc) e os minerais (Ferro, cálcio, sódio, potássio, zinco etc). Compõem este grupo os seguintes alimentos:

Todas as frutas (banana, limão, laranja, maçã, outras), legumes e verduras (cenoura, chuchu, abobrinha, alface, couve, agrião etc).

Como o Organismo aproveita os Nutrientes dos Alimentos?

A digestão começa na boca logo que mastigamos os alimentos, por isso é muito importante mastigá-los bastante. O alimento, quando mastigado, é esmagado e misturado à saliva. Então, quando o engolimos, o alimento entra num processo de quebra em pedaços cada vez menores que são absorvidos como nutrientes para produzir energia ou auxiliar no crescimento ou restabelecimento de tecidos como músculos, pele, ossos etc. Há partes do alimento que não são aproveitadas e são eliminadas do nosso corpo através das fezes e urina.

Dicas Café da Manhã

• Pular o café da manhã está associado aos insucessos da perda de peso.
• Quando você não toma o café da manhã, mais tarde, durante o dia, você acaba compensando o que não ingeriu pela manhã. Normalmente, acaba selecionando alimentos que têm um teor mais elevado de gordura.

Dicas Almoço

• Durante as refeições procure permanecer em um ambiente tranqüilo.• Procurar fazer uma coisa de cada vez, ou seja, na hora das refeições evite outras atividades como assistir televisão, ler, etc.
• Consumir uma quantidade maior de salada antes das refeições. Isto fará com que não tenha tanta fome quando for consumir os pratos quentes.Dicas Jantar
• Usar uma menor quantidade de gordura nas preparações, cozinhando o mínimo possível de gordura de adição. Dar preferência ao uso de óleos vegetais como por exemplo: óleos de canola e milho, azeite de oliva).
• Preferir preparações grelhadas, cozidas ou assadas, evitando frituras, consumindo-as no máximo 1 vez por semana.
• Consumir peixe 1 a 2 vezes por semana.

Dicas Lanche

• Realizar 6 refeições por dia, sendo 3 refeições principais e 3 lanches leves entre as refeições.
Saiba mais sobre as Fibras
Sabemos que a fibra alimentar é fundamental em uma alimentação saudável e equilibrada. Porém, a alimentação da vida moderna, muitas vezes, não permite que você consuma fibras em quantidades suficientes para um bom funcionamento do corpo. 16 gramas de fibras representam aproximadamente 50% das recomendações de fibra que o corpo precisa para um bom funcionamento do intestino.
Adotar bons hábitos alimentares é o início de um estilo de vida saudável

Os três Grupos de Alimentos

1) ALIMENTOS ENERGÉTICOS:
São os que predominam em sua composição, hidratos de carbono, açucares, amido e gorduras. Estes componentes depois de transformados dentro do nosso organismo, fornecem energia para desenvolvermos todo tipo de atividade: pensar, trabalhar, andar, correr, falar, comer, estudar, etc.
Quando uma pessoa fica muito tempo sem receber este tipo de alimento (dietas e regimes drásticos), o organismo torna-se desmotivado, cansado sonolento, preguiçoso, indisposto e todas as suas reações são lentas. O nosso cérebro (células nervosas), representa 2% de nosso peso corporal e, no entanto, consome cerca de 30 % de nossa energia diária, funcionando basicamente com “glicose”, nós não podemos ficar muito tempo sem esse “nutriente” (por isso que nas dietas e regimes drásticos, logo nos primeiros dias aparece a famosa “dor de cabeça”). No entanto, se forem consumidos exageradamente causam obesidade.
Hidratos de carbono (carboidratos) ou açúcar: arroz, trigo (pão massas, bolo, etc), milho, batata, mandioca, doces, mel, sorvete, refrigerante, etc.
Gorduras de origem animal: manteiga, creme de leite, toucinho, banha de porco, gordurinhas da carne, bacon.
Gorduras de origem vegetal: óleos, azeite, margarinas, coco, nozes, castanhas e abacate.

2) ALIMENTOS CONSTRUTORES:
São aqueles que fornecem proteínas em maior quantidade. Proteínas são componentes dos alimentos que têm função de construir e reparar estruturas do nosso corpo. Desde o nascimento até a fase adulta são as proteínas que atuam no nosso crescimento e na formação do nosso corpo. Ex: sangue, ossos, músculos, órgãos, pele, etc.
Desta forma, seria coerente dizermos que o nosso organismo na fase que compreende a infância até a adolescência necessita de uma quantidade maior de proteínas do que no organismo adulto, devido a estar formando estruturas no corpo.
Essa quantidade é perfeitamente suprida com uma alimentação equilibrada, não havendo a necessidade de suplementação ou complementação de proteínas e/ou aminoácidos (proteína é um conjunto de aminoácidos), como está tão em moda por adolescentes freqüentadores de academias de ginástica.
Na fase adulta elas são responsáveis em continuar a manutenção do nosso corpo, formando substâncias capazes de cicatrizar ferimentos, reparar fraturas dos ossos e defender o organismo das doenças.
Encontramos dois tipos de proteínas, a animal e a vegetal, sendo que a de origem vegetal é mais completa e conseqüentemente melhor aproveitada pelo nosso organismo.
Alimentos Construtores de origem animal: leite, peixes, aves, vísceras, carnes, ovo, queijo, iogurte.Alimentos Construtores de origem vegetal: feijão, soja lentilha e grão de bico.


3) ALIMENTOS REGULADORES
Concluindo nossa apresentação dos grupos de alimentos, conheceremos nesta edição os Alimentos Reguladores. Que são os que fornecem sais minerais, vitaminas e fibras em maior proporção em sua composição química. Vejamos quais seriam suas funções:
Vitaminas: são componentes dos alimentos responsáveis pelo bom funcionamento da visão, auxiliam na defesa do organismo contra infecções, colaboram na absorção e utilização de sais minerais, na proteção da pele , atuam no metabolismo.Vitamina A : mantém a normalidade da visão, integridade da pele e mucosas, crescimento, resistência da estrutura dentária.Vitamina B : atuam no metabolismo das gorduras, proteínas e formação sanguínea.

Vitamina K : indispensável na coagulação sanguínea.

Vitamina E : prevenção de abortos, absorção da vitamina A, proteção dos glóbulos vermelhos, função antioxidante.

Vitamina C : auxilia na construção dos ossos, cartilagens, dentes, cicatrização de ferimentos e ameniza os sintomas de gripes e resfriados.

Vitamina D : atua na absorção do cálcio e fósforo, perfeita calcificação dos ossos e dentes.Principais fontes de vitaminas : legumes, verduras, frutas e vísceras.

Sais Minerais: São nutrientes essenciais, pois participam na formação de tecidos, ajudam as vitaminas no processo de organização das funções do organismo, contribuem para o funcionamento das glândulas, regulam o ritmo das funções do organismo, participam na digestão dos alimentos e na sua absorção, e também na contração muscular. Cálcio: indispensável na formação de ossos e dentes, coagulação do sangue, contração muscular, transmissão de impulsos nervosos, ativação de enzimas.

Iodo: é essencial para o bom funcionamento da glândula tireóide e na formação de hormônios.

Ferro : atua na formação da hemoglobina, no transporte do oxigênio para as células. Fósforo: é indispensável na formação de ossos e dentes, juntamente ao cálcio, absorção do açúcar, metabolismo de proteínas, gorduras e hidrato de carbono.

Potássio : essencial na manutenção do líquido intracelular, ajuda na contração muscular. Flúor : atua na resistência dos dentes e é indicado como medicamento na prevenção de cáries dentárias.

Sódio : Possui as mesmas funções do potássio.
Principais fontes de sais minerais: frutas, verduras, legumes.

Fibras : Corresponde ao resíduo dos vegetais, ou seja a parte dos alimentos de origem vegetal que não é digerida ou metabolizada, suas principais funções são: o aumento do bolo fecal, o que previne a constipação e suas conseqüências; nos dar saciedade; e a capacidade de reduzir sensivelmente a assimilação de gorduras e carboidratos; esses dois fatos citados, são importantes para ajudar no tratamento da obesidade. As fibras também levam os excessos de e toxinas para o intestino, sendo indicado o aumento do seu consumo nos tratamentos de celulite, colesterol e triglicérides altos.
Suas principais fontes são: folhas, bagaço / cascas de frutas, mamão, farelo de trigo, vegetais crus e cozidos de uma forma geral.

PIRÂMIDE DE ALIMENTOS
A pirâmide é uma idéia dos alimentos e sua proporção em que devem ser consumidos em um dia.Não é uma prescrição rígida, mas um guia que permite escolher uma dieta saudável, com todos os nutrientes necessários.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Melhore sua média!!!!!!

Sejam todos bem vindos!
Parabéns! ao visitar esta página você está prestes a ganhar meio ponto na média!!!!
Conforme informado em sala agora vale 10 pontos!!!!!

Para fazer jus a este ponto basta que você informe aos demais alunos de turma e responda em seu caderno (ah! tem que me apresentar também!) as seguintes perguntas:

1- O que é educação física?

2- Citar 10 modalidades esportivas disputadas no Pan 2007.

3- Como separar o lixo?

Tá muito fácil! Então mãos a obra!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

A origem do Tênis de Mesa




Extraído do Boletim Comemorativo I.T.T.F. 50 anos.
Três dos modernos jogos populares de raquete descendem diretamente do antigo jogo medieval de “Tênis”, que costumava ser jogado tanto ao ar livre quanto em espaços fechados. Todos nasceram e evoluíram na Inglaterra durante a Segunda metade
do Século XIX: o Tênis de Campo, praticado com uma bola mais macia – Borracha coberta de felpo, em terrenos gramados; o Tênis de Mesa (do mesmo modo um passatempo social) em salas comuns; e Badminton, no qual usava-se uma peteca no lugar de uma bola. Todos os 3 são hoje em dia esportes atléticos que exigem rapidez e destreza.

As primeiras lembranças registradas do Tênis de Mesa revelam um jogo rude iniciado por estudantes universitários com livros dispostos no lugar de uma rede , e por militares que o praticavam com equipamentos improvisados no país e no exterior. A primeira menção de um catálogo de produtos esportivos é de F.H. Avres, 1884. A mais primitiva patente até agora encontrada em conexão com o jogo foi a no. 19.070 de 1891, de Charles Baxter de Moreton – in – the Marsh, Gloucestershire, England.

Raquetes podiam ser de madeira, papelão ou tripa animal, coberturas algumas vezes por cortiça, lixa ou tecido; bolas de cortiça ou borracha, redes de diferentes alturas, algumas vezes consistindo de apenas um simples fio; mesas em diferentes tamanhos, partidas com contagens de 10, ou 20, ou 100, saque com um quique inicial na metade da mesa do sacador (o atual sistema), ou diretamente na outra metade da mesa de encontro a um espaço limitado ou não, porém com a obrigatoriedade do sacador estar afastado da linha de fundo da mesa. Nunca figuravam menos de 4 tipos diferentes de duplas. E em qualquer caso, o que era virtualmente o mesmo tipo de jogo tinha muitos nomes.

Nesse mesmo séc. XIX, um corredor de maratonas inglês aposentado – James Gibb – voltou de uma viagem de negócios dos Estados Unidos com bolas de celulóide de brinquedo, que ele imaginou pudessem ser úteis para esse jogo em seu país. Ouvindo-as serem golpeadas por raquete oca, de cabo longo e feita de pergaminho (pele de carneiro), então popular, associou os sons produzidos pela bola na raquete com as palavras pingue-pongue, dando origem ao nome do jogo. Ele submeteu esse nome ao amigo-vizinho John Jaques fabricante de produtos de esporte de Groydon. Este registrou-o através do mundo (os direitos para “USA” foram mais tarde vendidos de Jaques para Parker Bros) e ajudado por esse feliz coloquialismo, o jogo passou a ser uma mania elegante na virada do século.

Tão rápido quanto cresceu ele morreu, e permaneceu quiescente na Grã Bretanha por 18 anos. O colapso talvez possa ser atribuído a várias causas: o grande número de sistemas de jogos rivais e supostos organizadores (nada menos de 14 livros de instruções são registrados no Catálogo da Biblioteca do Museu Britânico, que foram confeccionados neste curto período), uma certa monotonia do jogo quando jogado com equipamento inadequado e a invenção (em 1902) da borracha com pinos para a superfície da raquete, possibilitando tão grande efeito e velocidade que criou um enorme e imediato abismo entre experts e estreantes.

Um programa maior ocorreu na Europa Central. Em 1905/1910 o jogo foi introduzido em Viena e Budaqpeste por um representante de máquinas de escrever e futebolista amador – Edward Shires. Mesmo anteriormente (provavelmente em 1889) – implementos para jogar o Tênis de Mesa chegaram ao Japão, vindod a Grã Bretanha, o que resultou numa peculiar distribuição que durou, na China, Coréia e Hong-Kong, até final de 1920. Mas ambos esses transplantes vieram produzir sementes importantes em etapas posteriores da história.

O Renascimento foi iniciado na Inglaterra e em seguida no país de Gales. Em 1922, após a 1ª Guerra Mundial, J.J. Payne de Luton, um organizador dos velhos tempos, e Percival Bronfield de Beckenham, um campeão nacional inglês adolescente em 1904, seguidos por ª F. Carris de Machester, como também por outros veteranos e novatos ( o assinante dessa carta sendo um desses), formaram uma Associação de pingue-pongue mas, encontrando-se legalmente impedidos por uma marca registrada, dissolveram-se incontinenti e se reorganizaram no mesmo dia sob o velho nome do jogo. Eles redigiram cuidadosamente as regras do jogo, com o intuito de obter sua aceitação nacional por todos os adeptos, e estimularam a criação e venda de alto padrão de equipamentos. O sistema de duplas escolhido foi o que era praticado em outras épocas em Manchester. Quatro anos mais tarde as regras tiveram penetração e foram de boa vontade aceitas no exterior. O Código então tornou-se a base das regras internacionais, e o nome Tênis de mesa o oficial, quando a I.T.T.F. foi fundada em 1926. As modificações do jogo adotadas desde então têm sido:

- A altura da rede de 6,34” por 6”.

- A proibição do uso da mão livre para criar efeito no saque (uma invenção dos EUA nos anos de 1930).

- A padronização parcial da raquete; a regra atual estabelece uma lâmina simples de madeira, ou coberta diretamente por uma borracha com pinos, ou por “sandwich” (uma camada de borracha de esponja por baixo dessa cobertura).

- Uma regra de limite de tempo (adaptada a regra da U.S.T.T.A.), limitando a duração dos sets (21 pontos) em 15 minutos.

Com base nessas regras o diminuto espaço e tempo requeridos, em comparação com muitos outros esportes atléticos, o Tênis de Mesa em 76 tornou-se um esporte de massa, com 124 Associações filiadas à I.T.T.F., muitas delas com centenas de milhares de jogadores filiados (URRS e China: respectivamente, mais do que um milhão e mais do que 2 milhões).





Regra Simplificada



Tênis de Mesa e Pingue-Pongue têm regras semelhantes, sendo que o primeiro constitui-se em algo organizado e mais competitivo, enquanto o segundo é o esporte mais descontraído. É a brincadeira, é o lazer.

A MESA
Têm 2,74m de comprimento e 1,525mm de largura e 76cm de altura. Pode ser feita de qualquer material, na cor escura e fosca, produzindo um pique uniforme de bola padrão oficial (aprovada pela ITTF); tendo uma linha branca de 2cm de largura em toda a sua volta. Para os jogos de duplas, ela é dividida em duas partes iguais por uma linha branca de 3mm de largura, no sentido do comprimento.

A REDE
A rede estende-se por 15,25cm além das bordas laterais da mesa e tem 15,25cm de altura, devendo ser de cor escura e devem possuir as suas parte superior branca e as malhas maiores do que 7,5mm quadrados até no máximo 12mm quadrados.

A BOLA
Deve ser feita de celulóide ou plástico similar, nas cores branca ou laranja e fosca, pesar 2,7g e ter diâmetro de 40mm.

A RAQUETE
1 - A raquete pode ser de qualquer tamanho, forma ou peso e constituída de madeira natural em 85% do material.
2 - O lado usado para bater na bola deve ser coberto com borracha com pinos para fora tendo uma espessura máxima de 2mm, ou por uma borracha "sanduíche" com pinos para fora ou para dentro, tendo uma espessura máxima de 4mm.
3 - O lado não usado para bater na bola deve ser manchado de cor diferente da borracha e só deve ser vermelho vivo ou preto.4 - A raquete tem que ter duas cores diferentes, para ser usada, e essas cores só podem ser, preto e vermelho vivo.5 - Não é permitido jogar com o lado de madeira.
4 - A raquete tem que ter duas cores diferentes, para ser usada, e essas cores só podem ser, preto e vermelho vivo.
5 - Não é permitido jogar com o lado de madeira.

A PARTIDA
1 - Constitui-se de sets de 11 (onze) pontos. Pode ser jogada em qualquer número de sets ímpares (um, três, cinco, sete, nove...). No caso de empate em 10 pontos, o vencedor será o que fizer 2 pontos consecutivos primeiro.
2 - O atleta que atua o 1º set num lado é obrigado a atuar no lado contrário no set seguinte.
3 - Na partida quando houver "negra" (1 a 1), (2 a 2) ou (3 a 3) , os atletas devem mudar de lado logo que o atleta consiga 05 pontos.
O SAQUE
1 - A bola deve ser lançada para cima (16cm no mínimo), da palma da mão livre na vertical e, na descida, deve ser batida de forma que ela toque primeiro no campo do sacador, passe sobre a rede sem tocá-la e toque no campo do recebedor.
2 - O saque deve ser dado atrás da linha de fundo ou numa extensão imaginária desta.
3 - Cada atleta tem direito a 2 (dois) saques, mudando sempre quando a soma dos pontos seja 2 (dois) ou seus múltiplos.Ex.: 2 a 2 = 4 = 6 a 6 = 12
4 - Com o placar 10-10, a seqüência de sacar e receber deve ser a mesma, mas cada atleta deve produzir somente um saque até o final do jogo.
5 - O direito de sacar ou receber primeiro ou escolher o lado deve ser decidido por sorteio (ficha de duas cores), sendo que o atleta que começou a sacar no 1º set começará recebendo no 2º set e assim sucessivamente.
6 - O sacador deverá sacar e retirar o braço da mão livre da frente da bola de modo que nada esteja entre a bola e o adversário a não ser a rede e suportes.

UMA OBSTRUÇÃO (NÃO VALE PONTO)
A partida deve ser interrompida quando:
1 - O saque "queimar" a rede.
2 - O adversário não estiver preparado para receber o saque (e desde que não tenha tentado rebater a bola).
3 - Houver um erro na ordem do saque, recebimento ou lado.4 - As condições de jogo forem perturbadas (barulho, etc).
UM PONTO
A não ser que a partida sofra obstrução (não vale ponto), um atleta perde um ponto quando:
1 - Errar o saque.
2 - Errar a resposta.
3 - Tocar na bola duas vezes consecutivas.
4 - A bola tocar em seu campo duas vezes consecutivas.
5 - Bater com o lado de madeira da raquete.
6 - Movimentar a mesa de jogo.
7 - Ele ou a raquete tocar a rede ou seus suportes.
8 - Sua mão livre (que não está segurando a raquete) tocar a superfície da mesa durante a seqüência.

CORREÇÃO DA ORDEM DE SACAR, RECEBER OU LADO
Se um atleta der um ou mais saques além dos dois de direito, a ordem será restabelecida assim que for notado, tendo o adversário que completar o múltiplo de dois. Se no último set possível, os atletas não trocarem de lado quando deveriam fazê-lo, deve trocar, imediatamente, assim que se perceba o erro. A contagem será aquela mesma de quando a seqüência foi interrompida.Em hipótese alguma haverá volta de pontos. Todos os pontos contados antes da descoberta do erro deverão ser confirmados.

JOGOS DE DUPLAS
Valem as mesmas regras, sendo que:
1 - O saque tem que ser feito do lado direito do sacador para o lado direito do recebedor.
2 - Cada atleta só pode bater uma só vez na bola.
3 - A ordem do saque é estabelecida no início do jogo e a seqüência será natural:Atleta A saca para o XAtleta X saca para o BAtleta B saca para o YAtleta Y saca para o A que, saca para o X e assim, sucessivamente, cada atleta vai dando 2 saques.No empate 10-10, cada um só dá 1 saque por vez.
4 - Se a bola do saque tocar a rede (queimar), e cair no lado esquerdo do recebedor - além da linha central - o sacador deverá perder o ponto.

VESTIMENTA
Camisa, shorts e saias podem ser de qualquer cor ou cores exceto que, quando uma bola branca está em uso somente gola e as mangas da camisa podem ser brancas, e, quando uma bola laranja está em uso, somente àquelas partes podem ser de cor laranja.

Indice de massa corporal



O índice de massa corporal (IMC) é uma medida internacional usada para calcular obesidade.
Ele foi desenvolvido pelo astrônomo Lambert A. Quetelet no fim do século XIX. Trata-se de um método fácil e rápido para a avaliação do nível de gordura de cada pessoa, ou seja, é um preditor internacional de obesidade adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).





Indice de massa corporal

O cálculo do peso ideal deveria ser feito, idealmente, através da medida do percentual de gordura corporal, que pode ser obtida por métodos como a bioimpedância ou pela medida das dobras cutâneas. Como na maioria dos casos estes métodos não estão disponíveis, o índice de massa corporal tem sido largamente utilizado para determinar a faixa ideal de peso.

O Índice de Massa Corporal ( I.M.C. ) relaciona o peso e a altura do avaliado afim de verificar se o mesmo excede ao da média da população. Apesar de não discriminar os componentes gordo e magro da massa corporal total, é o método mais prático para avaliar o grau de risco associado à obesidade. Este índice pode ser obtido dividindo-se o peso corporal pelo quadrado da altura em metros. Ele serve como apenas como um parâmetro de comparação !
Método de cálculo





A fórmula para descobrir o IMC de alguém é o seguinte:
onde a massa está em quilogramas e a altura está em metros






















Após isso, o resultado é comparado com uma tabela que indica o grau de obesidade do indivíduo.


quarta-feira, 18 de julho de 2007

A História Oficial do Basquete






Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulavam aos alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.

Naismith com o time da Universidade de Kansas, onde foi técnico por muitos anos.

Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.

A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava um certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início.

Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta de basquete.

James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora. O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes.

Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta data, de modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal.
Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo.


Ginásio Armony Hill, local da primeira oficial de basquete.
Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida oficial do esporte recém-criado foi realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.

A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol.

As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas.

Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas.

Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA.

Fundamentos do Basquete

Quais os principais fundamentos do basquete?
Os principais são: passe, drible, arremesso, lance-livre e rebote.



PASSE
•Passe de peito - Trazendo já bola junto ao peito, com o peso do corpo na perna coordenando movimento dos braços com os pulso, a bola à frente do corpo, lançá-la com as mãos na direção do movimento.



•Passe picado - É idêntico ao passe de peito, com a diferença de que a bola toque no chão antes de chegar às mãos do jogador que vai recebê-la. v Passe por cima da cabeça - Elevando a bola acima da cabeça com ambos os braços, lançá-la com um forte movimento dos pulsos, sem baixar os braços.



•Passe de gancho - A bola é segura pela mão que vai lançá-la bem junto ao punho, dedos espalhados na bola. Com um passo atrás ou para o lado, dar um solto com um giro no ar simultâneo ao lançamento da bola através de um movimento circundante do braço.



•Passe de ombro - A bola é segura com ambas as mãos, com os dedos apontados para cima. Os cotovelos devem ser flexionados, a bola se manterá junto ao corpo com o ombro alto e a execução do passe deverá ser feita pela extensão do braço, cotovelo e punho.



DRIBLE
•Corpo abaixado, cabeça elevada, joelhos flexionadas, impulsionar a bola com a flexão do pulso.



ARREMESSO
•Bandeja - É um arremesso em movimento que pode ser feito com passe ou driblando. Em ambos, o jogador tem direito a dois tempos rítmicos, ou seja, ao receber a bola ou interromper o drible o jogador define o pé de apoio (1º tempo rítmico), tendo direito ao segundo tempo rítmico com mais um passo. No entanto, a bola deverá ser lançada à cesta antes que o jogador toque o solo.



•Com uma das mãos - Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente à elevação da bola acima da cabeça. O arremesso termina com a extensão completa do braço, pulso flexionado e com o último contato da bola através das pontas dos três dedos médios da mão.



•Jump, com drible e parada - Driblando em direção à cesta, parando numa posição de equilíbrio, flexionara as pernas, saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos, executar o arremesso apenas com uma das mãos.



•Gancho - O jogador de posse da bola, dribla em direção à cesta mantendo seu corpo entre a bola e o adversário. Para, olha para a cesta, salta girando o corpo no ar com o lançamento da bola em movimento circundante do braço, caindo de frente para a cesta.


LANCE-LIVRE
•É igual ao arremesso com uma das mãos, efetuado da linha do lance-livre, sem marcação e tendo cinco segundos para a execução. É importante que o jogador mantenha o peso do corpo na perna da frente, concentre-se e bloqueie a respiração antes do arremesso.


REBOTE
•Partindo da posição de guarda, o jogador da defesa procura através de um trabalho de pernas evitar que o adversário tome a sua frente para o rebote. É importante, durante o lançamento da bola, que o defensor não olhe para a trajetória da bola, e sim o jogador que esteja marcando. 1º caso: Quando o adversário correr para o rebote pelo lado da perna de trás do defensor, basta a este fazer o giro na perna de trás. 2º caso: Quando o movimento para a cesta for feito pelo lado da perna da frente, o defensor efetuará dois movimentos de giro. O primeiro pela perna da frente e o segundo igual ao 1º caso.

Festa Junina - Col Joao Rodrigues


Fundamentos do Futsal

Os fundamentos são os movimentos específicos de quem joga. Essas competências facilitam e expressam a maneira de cada um jogar. Grande parte destes movimentos é realizada com a bola, como o domínio, o controle, a condução, o chute, o cabeceio, o passe, o drible e a proteção. Outra parte, menor, é realizada sem a bola, como a finta, a marcação e a antecipação, isto é, quem finta, marca e antecipa não está com a bola, mas tem o objetivo de conquista-la ou de toca-la.

Diria que as habilidades acima pertencem aos jogadores de linha. Uma outra parte, inclusive com algumas das habilidades acima citadas, refere-se ao jogo do goleiro. Este realiza pegadas, defesas, saídas de gol, reposições, lançamentos e ainda o jogo de quadra.

A teoria dessas habilidades ou competências se encontra amiúde nos livros de futsal. De minha parte, descreverei, em linhas gerais, com alguma ou outra contribuição, a mesma teoria.

Sugeri, também, algumas considerações quando do ensino das habilidades. Penso que são coisas que o professor deve saber. Entretanto, não escrevi como se deve ensinar, o método, e tampouco a possibilidade da criança pequena, do adolescente e do adulto de se relacionarem com as diferentes habilidades. Em particular, isto deve ser considerado quando da leitura da teoria que se segue. Boa leitura!

  • Domínio

Domínio é a habilidade de recepcionar a bola. O objetivo do professor ao ensina-la é o de levar a criança a recepciona-la com as diversas partes do corpo. Por conta da completude da abordagem do primeiro professor, optarei pelas suas classificações.


Quanto à Trajetória Quanto à Execução (Recepção)
Rasteira Com os pés, faces interna, externa e também com o solado.
Meia-altura Com os pés e a coxa, faces interna e externa.
Parabólica Com os pés, utilizando o dorso e o solado; Com o peito, a coxa e a cabeça.


  • Controle

Controlar a bola é diferente de domina-lá. Enquanto está ação trata-se da recepção da bola, aquela se refere a mantê-la no ar, com toques de uma e de outras tantas partes do corpo, sem deixa-la cair ao chão, é o que chamam de embaixadinhas. O objetivo é manter a bola no ar pelo maior tempo possível.

  • Condução

A condução é quando se leva a bola pela quadra de jogo. Uma regra básica: a bola deve estar próxima do condutor.

Essa condução pode ser feita em linha reta, daí o nome de retilínea. Também em ziguezague, e, portanto, sinuosamente. Sugiro evitar a condução de bola com o solado do pé, a não ser quando a condução for de costas. De frente, é ineficaz. As outras faces para se conduzir são interna e externa.

  • Chute

O chute surge quando do contato do jogador com a bola em direção à meta adversária ou para afastar o perigo de um ataque adversário. O primeiro seria o chute com o objetivo ofensivo. O segundo, com o objetivo defensivo. Logo, chute sempre é a mesma coisa, o que muda é o objetivo.

Alguns fatores interferem na maneira de chutar. A maior parte dos autores diz que, além do equilíbrio e da força, o pé de apoio, que deve estar ao lado ou atrás da bola, o pé de chute, que quanto maior a superfície deste em contato com a bola, maior será a direção do chute e o posicionamento do tronco, que se inclinado para frente, tender-se-á a sair um chute com a trajetória da bola rasteira e, se inclinado para trás, tender-se-á a sair um chute com a trajetória da bola alta, interferem no chute. Entretanto se o jogador estiver com as habilidades básicas constituídas - locomoção, manipulação e estabilidade, não haverá maiores dificuldades para chutar.

Quais seriam as possíveis trajetórias de chute? Rasteira, meia-altura e alta. Como se faz para obter essa trajetória? No primeiro caso, chuta-se em cima da bola, no segundo, no meio e, no terceiro caso, embaixo.

E, já que falamos das trajetórias do chute, quais seriam os tipos, as maneiras de chutar? Com o dorso ou de peito de pé, de bate-pronto ou semi-voleio, de voleio ou sem-pulo, de bico e por cobertura.

Uma rápida explicação sobre cada um deles:

O chute simples: bate-se com o dorso do pé e com a parte interna do pé. Se obedecermos à informação anteriormente descrita, de que a maior superfície de contato do pé de chute na bola interfere na sua direção, logo, será o chute que maior probabilidade de êxito acarretará. Há uma discussão sobre isso, de que não se chuta com a parte interna do pé, que apenas se passa. A meu ver, chuta-se sim. Portanto, o chute simples, pode ser feito com o dorso e com a parte interna do pé.

O chute de bate-pronto ou semi-voleio: chuta-se a bola ao mesmo tempo em que esta toca no chão.

O chute de voleio ou sem pulo: chuta-se a bola ainda no ar.

Ambos, o voleio e o semi-voleio, são chutes refinados e difíceis.

O chute de bico, ao contrário, é o mais fácil. Corre-se até a bola e chuta-se com a ponta do pé. Entretanto, este chute, na maior parte das vezes, por conta da superfície de contato do pé de chute ser pequena, não é muito preciso.

Por último, o chute por cobertura. Chuta-se embaixo da bola a fim de que a mesma ganhe uma trajetória alta.

  • Cabeceio

A exemplo do chute, o cabeceio pode ser ofensivo e defensivo. Mas, ao contrário do chute, mas a exemplo do passe, o cabeceio pode ser cooperativo. Ou seja, quem cabeceia o faz para marcar um gol, para defender a sua equipe ou para passar a bola para um companheiro de equipe.


Portanto, quem ensina a cabecear deve prever as três situações, entretanto, mais as de ataque - cabecear contra a meta e cabecear para alguém.

A exemplo do chute e do passe, o cabeceio pode ter diferentes trajetórias, isto é, pode ser em linha reta, para o alto ou em direção ao chão. O local onde se toca na bola determinará as diferentes trajetórias. Cabeceou-se no meio da bola, ela sai em linha reta. Cabeceou-se embaixo da bola, ela vai para o alto. Cabeceou-se em cima, ela desce.

Quem cabeceia pode estar parado ou em movimento. Neste caso, correndo, saltando, se lançando ao chão - aí se diz que, a exemplo do que acontece no voleibol, houve um mergulho (peixinho). Parado ou em movimento, ao cabecear pode-se direcionar a bola para algum lugar - para frente, lateralmente e para trás.

O básico do cabeceio é o seguinte:

a) acompanhar a trajetória da bola;
b) ir ao encontro da bola;
c) tocar a bola com a testa;
d) manter os olhos abertos;

  • Passe

O passe só acontece quando há duas pessoas. Passa-se quando um alguém envia a bola para um outro alguém. Em geral passa-se a bola com os pés, mas também pode sair um passe com a cabeça, com o peito, a coxa, o ombro.


Abaixo, segue uma classificação que permeia grande parte dos livros de futsal de autores brasileiros. Tal classificação foi feita pelo Ricardo Lucena. Segundo o professor, o passe é classificado quanto à distância, à trajetória (altura), à execução (parte do corpo), ao espaço de jogo (quadra) e à habilidade.

Distância Curto - até 4 m; Médio - 4 a 10 m; Longo - acima de 10 m;
Trajetória Rasteiro, meia altura, parabólico;
Execução Interna, externa, anterior (bico), solado, dorso;
Espaço de Jogo Lateral, diagonal, paralelo;
Passes de Habilidade Coxa, peito, cabeça, calcanhar, ombro, parabólico.

Quando se quer um passe com a trajetória rasteira, deve-se ensinar a bater em cima da bola; quando se quer alto, embaixo e quando se quer meia-altura, no meio.

  • Drible

O drible é feito com posse de bola. Quem dribla, procura, com bola, passar por um adversário. Esse "passar pelo adversário" exigirá, algumas vezes, velocidade, outras apenas mudança de direção, outras, criatividade, ginga e outras ainda, todas estas coisas simultaneamente. Entretanto, uma coisa é certa: o que dificulta a habilidade de marcar é a perda do equilíbrio. Logo, o drible eficaz é aquele que provoca no outro o desequilíbrio.

É possível jogar futsal sem driblar? Penso que sim. Entretanto, em se tratando de futsal, o drible provoca a tão desejada superioridade numérica e, por isso, além de outras coisas, deve ser incentivado.

  • Finta

Finta, ao contrário do drible, é realizada sem bola. Ainda que quem finta esteja sem bola, o faz com o objetivo de obtê-la. Devemos entender que fintar tem o objetivo de levar o jogador a enganar o seu adversário para receber a bola. Outros nomes, dependendo da região do país, são sinônimos de finta: desmarcação, balanço, gato, vai e vem, pique falso.


Aspectos relevantes da finta:

a) Quem finta deve aprender a passar da linha do marcador, ou seja, deve fugir do seu campo visual. Essa atitude, além de desequilibrar quem marca, dificultará ao mesmo controlar a bola e quem se desmarca. Se optar pela bola, quem se desmarca pode receber a bola numa condição favorável, nas costas do marcador. Se optar em acompanhar quem finta, que é o correto, este fintará e receberá a bola com alguma vantagem;

b) Os jogadores precisam aparecer para receber a bola. Para tanto, é preciso leva-las a enganar o adversário. Fingir que vai para um lado e receber a bola do outro. Mudar de direção.

  • Marcação

Quem marca tem o objetivo de desarmar quem tem a bola, tomando-lhe a mesma ou tirando-a; também objetiva impedir que o adversário receba a bola. Quem ensina a marcar tem o objetivo de fazer que essas coisas sejam possíveis.

Dividirei a explicação da técnica de marcação em dois momentos:

(a) quando o adversário está com bola,
(b) quando ele não tem a bola.

No primeiro caso, ensinam-se três coisas básicas:

a) Que se deve aproximar do adversário sem afobação. Ora, evidentemente que se assim não acontecer, isto é, se quem marcar o fizer atrapalhado, aproximar-se de "uma vez", será facilmente driblado;
b) Uma vez próximo do adversário, marca-se em equilíbrio. Consegue-se isso aproximando o centro de gravidade do chão. Basta flexionar as pernas;
c) Que se deve marcar deslocando-se na ponta dos pés e os olhos voltados para o atacante, mas sem perder de vista a bola. Uma regra básica: quanto mais iniciante for o jogador, mais difícil será observar tantos detalhes;

Penso que quem marca, ainda que tenha o objetivo de roubar ou tirar a bola do adversário, poderá não conseguir faze-lo. Outras funções como, por exemplo, atrapalhar o passe e ainda atrasar o ataque são positivas. Basta, para atrasar o ataque, afastar-se, dar passos para trás. A obrigação de quem marca é fazer todo o possível para não ser driblado e ainda evitar que o adversário chute contra a sua meta.


No segundo caso, com o adversário sem a bola, ensinam-se algumas coisas básicas:

a) Quem marca se posiciona entre o adversário e a sua própria meta;

b) Se o adversário se desloca deve-se acompanha-lo, pois ele é quem faz o gol;

c) Se possível, acompanha-lo bem de perto, tocando-o. O toque, por não ser visual, é um recurso indispensável. Aumenta-se, sobretudo, a vigilância.

Com o tempo, e isso já não é mais básico, ensinam-se outras coisas: marcar o pé de passe e chute, fechando o lado forte de saída e ação do adversário; empurrar o adversário contra a linha lateral da quadra, diminuindo o ângulo de passe e chute.

  • Antecipação

Antecipa-se quando se toma à frente do adversário. O professor Michel Saad classifica a antecipação em ofensiva e defensiva. Penso que, quanto aos objetivos, podem ser mesmo distintos: para roubar a bola e iniciar um ataque com uma condução, um passe ou chute; para desarmar, chutando a bola para fora ou sem direção definida; para recepcionar a bola, neste caso, um atacante antecipa o defensor. Em todos os casos, quem antecipa dá à equipe uma vantagem.

Para ocorrer a antecipaçao eficiente deve se observar:

a) antecipar no momento e não antes do passe. Quem é afoito para antecipar pode tomar um passe nas costas. Isto terá uma relação direta com a distância que o marcador está de quem tem a posse de bola;
b) A antecipar utilizando diferentes partes do corpo;
c) A antecipar de ambos os lados.

  • Proteção de Bola

Proteger significa manter a posse de bola quando marcado diretamente por um adversário. Porém, não se trata de drible. Quem ensina a proteção de bola deve seguir três passos básicos:

1º passo: a criança deve se posicionar entre a bola e o adversário. Portanto, ela está com o adversário às suas costas. Em assim fazendo, não expõe a bola a investidas do oponente;
2º passo: não basta estar entre a bola e o adversário, é necessário utilizar o corpo contra este último. Isto impedirá que ele execute o desarme;

3º passo: orientar a criança a não perder espaço, isto é, se estiver perto do gol adversário, seja no centro ou na ala, não se distanciar do mesmo; se estiver no ataque, ainda que distante do gol adversário, não retornar com a bola em direção à meia-quadra defensiva;
Dois professores, Frisselli & Mantovani , acenam com uma técnica para proteger a bola. Na opinião destes, quem protege deve antecipar o lado que o oponente quer entrar a fim de realizar o desarme. A oposição deve ser feita com o tronco e o braço.

  • Goleiro

Apresentamos aqui as habilidades do goleiro. São elas: pegada, reposição, lançamento, defesas altas, defesas baixas, saídas de gol, jogo de quadra.

Podemos dividir estas habilidades acima em ofensivas e defensivas. As ofensivas sinalizam para ações de ataque: reposição, lançamento, jogo de quadra. As defensivas, evidentemente, tentam impedir o êxito do ataque adversário: a pegada, as defesas altas e baixas e as saídas de gol.

Explicarei cada uma delas. Inicio pelas defensivas.

O que é a pegada? É quando o goleiro faz, com as mãos, uma resistência à bola. Quando a bola vem alta, os polegares do goleiro devem voltar-se para dentro. Quando a bola vem baixa e rasteira, os polegares devem voltar-se para fora. E para bolas vindas na altura do tronco, o goleiro deve fazer o encaixe. Lembre-se de que uma pegada pode iniciar um jogo de contra-ataque. Para isso, bastaria um lançamento ou o ainda o goleiro repondo a bola para fora da área para si mesmo.


O que são defesas altas? As que são realizadas da linha do quadril para cima. Enquanto as defesas baixas são do quadril para baixo. Relevante que estas defesas dependerão, minimamente, de duas variáveis: força e velocidade da bola. Observe:

- para bolas fortes e velozes que vêm na direção do goleiro, sugere-se espalmar. Entretanto, deve-se considerar o posicionamento do adversário. Se a bola vier fora do alcance do goleiro, sugerem-se quedas laterais e saltos. Disse quedas e saltos, não acrobacias.

- para bolas fracas e lentas: sugere-se a pegada.

Nas saídas de gol do goleiro, sugiro considerar dois aspectos:

1º O adversário está sem a posse de bola: fazer a cobertura, isto é, sair do gol com a rapidez necessária para encontrar a bola. Para atender à regra, faze-la sem tocar a bola com as mãos. Quanto mais experiente o goleiro, mais fácil selecionar a melhor ação. Por exemplo: chutar a bola para fora, dominar e passar ou dominar, conduzir e chutar ou passar.

2º O adversário está com bola: fechar o ângulo. A idéia é que o goleiro aumente a sua área corporal, dificultando para o atacante a finalização. Dependerá, evidentemente, de uma boa técnica: pernas flexionadas, tronco projetado à frente e também do tamanho do goleiro. Se o goleiro sair do gol, não ser afoito, aproximar-se para depois tentar o desarme. Isto permitirá, por exemplo, que a defesa se equilibre novamente ou que alguém o cubra.

Quanto às ofensivas, inicio pela reposição. Isso acontece quando, com o uso das mãos, o goleiro coloca a bola em jogo na sua meia-quadra. A reposição deve visar um companheiro bem colocado ou um espaço livre. Deve ser feita com segurança, não expondo a equipe a investidas do adversário.

O lançamento é diferente da reposição apenas num ponto: é feito na meia-quadra de ataque. Com a nova regra do arremesso de meta, onde não é necessário repor a bola na sua meia-quadra defensiva, esta habilidade será ainda mais utilizada.

E, por último, o jogo de quadra. Caracterizado pela utilização das habilidades domínio (recepção), passe, chute e drible (se for na quadra de ataque). Tanto melhor se o goleiro for hábil nas quatro. Entretanto, minimamente, precisa ser bom pelo menos em duas: domínio e passe ou domínio e chute.

Histórico do Futsal

Algo parece ser unânime para todos aqueles que se propuseram a transitar pela história do futsal: de que os primeiros passos aconteceram na década de 30 (evidentemente, nada parecido com o que vemos hoje; era mais um futebol jogado na quadra). Mas onde surgiu? Quanto à paternidade, existe certa discordância. Uma corrente defende que foi no Uruguai, mais precisamente na ACM de Montevidéu, onde o professor Juan Carlos Ceriani teria criado as primeiras regras. Essa corrente sustenta que alguns jovens brasileiros foram até lá e, em retornando, trouxeram aquelas. Outra corrente acredita que foi no Brasil, na ACM de São Paulo, onde fora praticado por outros jovens a título de recreação - posição sustentada, inclusive, pela Confederação Brasileira de Futsal (http://www.cbfs.com.br). No que pese a divergência, é inegável que os brasileiros são os maiores responsáveis pelo seu crescimento, expansão e organização.
Nas décadas posteriores, observa-se um crescimento vertiginoso da modalidade. O futebol de salão é praticado, divulgado (década de 40), reconhecido e regulamentado (década de 50). Surgem as Federações Nacionais (ainda na década de 50), a Confederação Sul-americana (década de 60), Brasileira e a Federação Internacional - FIFUSA (década de 70). O esporte ganha então o continente e o mundo, internacionalizando-se e despertando o interesse da FIFA em tê-lo sob seu domínio (na década de 80). No final desta última o Brasil (CBFS) filia-se oficialmente à FIFA (via CBF), que passa a ter uma Comissão responsável pelo futsal. A mudança não significou qualquer perda de autonomia da CBFS. Ao contrário, tornou-a ainda mais forte em todo o território nacional. Quem não gostaria de ter a poderosa FIFA como parceira? Basta lembrar o que ela fez pelo futebol!
Hoje, mais de 130 países são filiados à FIFA, e nos três últimos Campeonatos Mundiais, disputados na Espanha (1996), na Guatemala (2000) e na China (2004), tivemos uma demonstração da penetração da FIFA: houve cobertura da TV, que passou grande parte dos jogos, ao vivo, para muitos países; no último Mundial, inclusive, houve a participação de 16 seleções (países) representando os cinco continentes. Não para por aí: o futsal foi incluído no Pan-americano de 2007, no Rio de Janeiro, e se aproxima do seu maior objetivo, que é se tornar Olímpico. Aliás, por que o futsal não é Olímpico? Difícil de responder. Entre outros fatores ventilados, me parece que a necessidade de o futsal feminino ter de se expandir internacionalmente se tornou a mais pontual. Uma campanha bastante representativa (iniciada em 2003) para que o futsal se torne Olímpico, em 2012, é a da Federação Paulista de Futsal.
Abaixo, descrevo, década a década, as principais características da história da modalidade (pelo menos aquelas que eu pude abstrair das investigações que fiz sobre o tema). Notar-se-á o seguinte: até a década de 50 se jogava futebol de salão sem muito rigor, isto é, sequer havia uma concordância acerca das regras. A partir daí, com a uniformização das regras (o primeiro livro de regras data de 1956, redigido por Luis Gonzaga de Oliveira Fernandes) o esporte se desenvolveu de fato. Outro ponto merece atenção: se considerarmos o enlace com a FIFA, em 1989 (e a fusão futebol de salão/futebol de cinco), que projetou definitivamente este esporte em nível mundial, o futsal teria pouco mais de 15 anos (e a julgar pelo que encontramos no site oficial da FIFA está é a sentença). Mas a rigor mesmo, há toda uma história antes disso que não pode ser desprezada. Quando estive em Fortaleza, onde fica a sede da CBFS, os cearenses me deram uma definição interessante: para eles existe o futebol de salão. A FIFA é que o chama de futsal. Faz sentido. O fato é que havia uma necessidade de o esporte se transformar, se modernizar e isso foi muito bom e bem realizado. Com as alterações nas regras, o esporte apenas se transformou. A FIFA é bem-vinda, pois lhe deu visibilidade internacional.
Década de 30: surge o futebol de salão..
Discordância sobre a paternidade;
Uma corrente defende que o Futebol de Salão surgiu no Uruguai; as primeiras regras foram redigidas em 1933, pelo Prof. Juan Carlos Ceriani e fundamentadas no futebol (essência), basquete (tempo de jogo), handebol (validade do gol) e polo aquático (ação do goleiro); a partir de um curso na ACM de Montivideo, que contou com a presença de representantes das ACMs de toda a América Latina, entre eles alguns brasileiros (João Lotufo, Asdrúbal Monteiro, José Rothier) cópias das regras foram distribuídas e, posteriormente, trazidas e divulgadas no Brasil;
Outra corrente, defendida por Luiz Gonzaga Fernandes, defende que: o Futebol de Salão surgiu no Brasil, no final de 1930, na ACM (SP) onde era praticado por jovens a título de recreação; esses jovens são considerados os precursores do esporte; admite que se jogava futebol em quadra também no Uruguai, mas que não passava de "autêntica pelada"; coube ao Brasil as primeiras normas e regulamentações; o autor é considerado aquele que primeiro organiza e regulamenta a modalidade esportiva de maneira a permitir a prática uniforme;
Em 1936, no Rio de Janeiro (Brasil), Roger Grain publicou normas e regulamentações para a prática do Futebol de Salão, na Revista de Educação Física, nº. 6;
As 1a.s regras surgiram no Uruguai, cabendo aos brasileiros o crescimento, divulgação e ordenação do Futsal.
Década de 40: prática e divulgação do futebol de salão.
Através das ACMs do Rio e São Paulo o Futebol de Salão ganha popularidade, chegando aos clubes recreativos e às escolas regulares;
Em 1942, a prática do Futebol de Salão por adultos é proibida em todas as ACMs Sul-Americanas, pelo alto grau de indisciplina. A ACM (SP) foi a única que desobedeceu;. Nessa década, a Comissão de Futebol de Salão da ACM (SP) realiza vários estudos e observações sobre as regras do esporte, com o objetivo de aperfeiçoá-las;
Década de 50: regulamentação e reconhecimento do futebol de salão e o nascimento das federações nacionais.
Em Abril de 1950 são redigidas pela Comissão de Futebol de Salão da ACM (SP), as novas regras do esporte;
Em 1954 surge a Liga de Futebol de Salão do Departamento de Extensão da ACM, responsável por um campeonato aberto de Clubes e Associações;
Surgem as Federações: Carioca (54), Paulista (55), Gaúcha (56), Cearense (56) e Paranaense (56);
Em 1956, Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes lançou a 1a regra oficial de Futebol de Salão do mundo, adotada posteriormente pela FIFUSA;
Em março de 1958 - Confederação Brasileira de Desportos (CBD) oficializa a prática do Futebol de Salão, fundando o Conselho Técnico de Futebol de Salão, com a filiação das federações e uniformizando as regras;. 1959 - I Campeonato Brasileiro de Seleções, em São Paulo.
Década de 60: expansão da modalidade pela América Latina.
O Futebol de Salão ganha o continente, surge a Confederação Sul Americana de Futebol de Salão, 1969;
São promovidos os primeiros campeonatos Sul-Americanos de Clubes e Seleções;. É promovida a I Taça Brasil de Clubes, 1968.
Principal característica da década de 70: o surgimento da FIFUSA e da CBFS.
O Futebol de Salão ganha o mundo, surge em 25/07/71 a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA), fundada no Rio de Janeiro, tendo João Havelange como 1o presidente;
O Futebol de Salão começa a despertar o interesse da FIFA, que procura a FIFUSA para absorver o esporte, mas com insucesso;
Com a extinção da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) surge em 15/06/79 a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), com sede em Fortaleza (CE). O 1o presidente foi Aécio de Borba Vasconcelos;Principal característica da década de 80: a internacionalização do futebol de salão e o surgimento do Futsal.. A FIFUSA passa do Rio de Janeiro para São Paulo;
São promovidos os 1os. Pan-Americanos (1980) e Mundiais (1982) de Clubes e de Seleções;
A FIFUSA organizou 03 Campeonatos Mundiais: 1982 (Brasil), 85 (Espanha) e 88 (Austrália);
Em 23/04/83 a FIFUSA autorizou a prática do Futebol de Salão feminino;
A FIFA promove, em janeiro de 1989, o 1º Campeonato Mundial (1ª Copa do Mundo) de Futsal, na Holanda;
Em 19/01/1989, reúnem-se, em Zurich (SUI), uma comissão da FIFUSA e outra da FIFA e é criada uma Comissão de Integração, cuja maior finalidade era discutir a unificação do futebol de salão (FIFUSA) e do futebol de cinco (FIFA);
Em 14/03/1989, em uma nova reunião, na mesma cidade, por acordo da Comissão, a modalidade passa a ser regida em nível mundial por uma comissão permanente da FIFA; nesta reunião, inclusive, a FIFA mudou no artigo 27 dos seus estatutos o seguinte: chama-se futsal o que antes era chamado de futebol jogado em superfície reduzida;
Em 05/09/1989, é realizada uma nova reunião em Zurich: fica acertado que a FIFUSA, de comum acordo, se dissolveria e a FIFA responderia pelo futsal;
Em 23/11/1989, realiza-se em São Paulo (BRA) uma reunião da FIFUSA com 19 países afiliados para aprovar o decidido em 05/09/1989, isto é, a extinção da FIFUSA e a nomeação da FIFA como a nova comandante do futsal. Para surpresa de todos e liderados pelo paraguaio Rolando Alarcón, membro da Comissão de Integração e, por isso, um dos que concordara com o fato de a FIFA passar a reger o futsal, 12 países votaram contra a deliberação. O Brasil, representando a vontade de suas federações, votou a favor;. Em 02/05/90, o Brasil afasta-se oficialmente da FIFUSA; esta passa a ser apenas uma sigla para a Confederação Brasileira de Futsal.Principal característica da década de 90: a afirmação do Futsal. A FIFA promove os mundiais de 1992 (Hong Kong), 1996 (Espanha) e 2000 (Guatemala);. Surge, no Brasil, em 1996, a Liga Nacional de Futsal;. Alguns dados que deverão, ano a ano, serem superados: o Brasil possui 5000 equipes de futsal, mais de 180 mil de atletas federados, 27 federações, 1672 clubes, mais de 350 atletas no exterior; no mundo, mais de 70 países praticam o futsal; depois do Brasil, os países com maior número de participantes são: Espanha (1 milhão), República Checa (300 mil), Itália (210 mil) e Austrália (120 mil).. O futsal é o esporte com o maior número de praticantes no Brasil;Principal característica da década atual: ?. Em 2001, reúne-se, pela primeira vez, uma Seleção Brasileira de Futsal Feminino;. Em 2002, é promovido o I Campeonato Brasileiro de Seleções de Futsal Feminino. São Paulo foi o campeão. Paraná, o vice. Em 2004, São Paulo foi bi;. Em 2004, a FIFA promove, na China, o seu 5º Campeonato Mundial. A Espanha é bicampeã. O Brasil, pela primeira vez, fica de fora de uma final de Copa do Mundo;. O futsal é incluído no Pan-americano de 2007, Rio de Janeiro;. Boa parte dos jogadores brasileiros que se destacam ou com acesso à dupla cidadania é contrata por equipes de todo o mundo. Dentre os autores brasileiros que escreveram sobre a história do futsal, Vicente Figueirêdo merece ser lido. O autor cearense tem dois livros: A história do futebol de salão: origem, evolução e estatísticas. Fortaleza: IOCE, 1996 e A seleção brasileira através dos tempos. Fortaleza: Edição do autor, 2004.

Questão de oportunidade

Janeth, nossa melhor e mais renomada jogadora de basquete da atualidade, disse em recente entrevista (Revista Veja, edição 2013, no24) que tem poucos negros (as) jogando basquete em âmbito profissional. Isso aconteceria, ao juízo da jogadora tetracampeã na liga nacional americana, em função de a principal porta de entrada para a modalidade ser os clubes sociais. Como poucos negros têm condições de pagar para serem sócios desses clubes, muitos ficariam à margem do basquete de alto rendimento. Confesso que nunca pensei na supremacia branca a qual se reporta Janeth. Sequer saberia se isso corresponde à verdade. O fato que me chamou à atenção, e nisso estou de acordo com Janeth, é que a falta de oportunidade impede muitos pobres (negros, pardos e brancos) de chegarem ao esporte de rendimento elevado. Implícito às palavras de Janeth está o cinismo dos nossos governantes, bons de papo, mas não de atitude. Essa gente investe muito dinheiro em propaganda esportiva, em lobby para sediar uma Copa do Mundo, em infra-estrutura Pan-Americana, mas relega a um plano secundário o seu dever, que é oferecer esporte gratuito e de qualidade para todos os jovens que não podem pagar por isso.
“O esporte tem o predicado de dar às crianças a esperança de um futuro melhor? Claro que sim. Isso não significa ser, um dia, um atleta olímpico, mas querer sê-lo ainda que nunca o seja”.
Penso que muito mais relevante do que sediar uma Copa do Mundo de Futebol e coisas do gênero, é a ação de garantir a todos os jovens a oportunidade de praticar esporte gratuitamente e de qualidade. É preciso investir “tudo” nisso. O poder público devia dar às crianças esperança de um futuro melhor. Isso pode ser feito ao se inserir projetos esportivos (cultura) nos lugares sombrios e míseros em que moram. Os pobres, realmente, como Janeth sentenciou, não têm acesso aos clubes sociais como as crianças ricas. Não têm o “campo dos sonhos” de que toda criança precisa para seguir adiante. O esporte tem o predicado de dar à criança a esperança de um futuro melhor? Claro que sim. Isso não significa, apenas, ser, um dia, um atleta olímpico, mas querer sê-lo ainda que nunca o seja. A esperança num futuro promissor manterá os jovens focados em algo tremendo como o esporte numa fase da vida em que se define quem se será e o que se fará por boa parte da vida. Isso, por si só, denuncia a dimensão sócio-educativa do esporte. Ancoradas no esporte, felizes, esperançosas, com campeonatos para disputar, viagens para fazer, com auto-estima elevada, metas para atingir, “olhando” para dentro, com atenção do professor, algumas crianças e jovens terão a oportunidade de se conhecerem e mudar a perspectiva sobre a vida. Isso, de sonhar, de ter desafios para enfrentar, de acreditar que não se é alguém desafortunado pode soar piegas para quem tem tudo isso, mas não para quem não tem.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Rio Tibagi


Atividade Física é Saúde!

Nos últimos anos, as pesquisas médicas demonstram que boa parte da falta de saúde é causada pela inatividade física.
Através da consciência e de mais informações à respeito de cuidados para com a saúde que inclue maior movimentação corporal, as pessoas estão mudando seus hábitos de vida.
Sabemos que o único meio de prevenir os males da inatividade é permanecer ativo, não durante um mês mas durante toda a vida. Descobrimos que a saúde é, na maioria das vezes, um fator que podemos controlar e que podemos prevenir o surgimento de algumas doenças. Quando nascemos recebemos um corpo saudável e temos o dever de cuidar e zelar por este que é nosso abrigo.
Verifique, a seguir, algumas vantagens que a atividade física proporciona:
- As pessoas ativas tem vida mais intensa, apresentam mais vigor, resistem mais as doenças e permanecem em forma. São mais autoconfiantes, menos deprimidas e estressadas.
- Uma pessoa ativa, tem tendência a ter o seu peso dentro da faixa normal e mantê-lo com mais facilidade e por mais tempo do que a sedentária.
- O ativo apresenta pressão arterial e freqüência cardíaca mais baixa do que o sedentário tanto em repouso quanto em atividade, desta forma, o ativo suporta por mais tempo o exercício enquanto o sedentário tem certas limitações cardiovasculares.
- A pessoa ativa tem maior VO2 (volume de oxigênio pulmonar) e suporta atividades de longa duração com mais facilidade.
- A atividade física melhora a postura e ajuda a combater maus hábitos como o fumo entre outros.
Na ausência de exercícios físicos diários, nossos corpos tornam-se depósitos de tensões acumuladas e, sem canais naturais de saída para essas tensões, nossos músculos tornam-se fracos e tensos. O ideal é praticar atividade física durante toda vida mas, independentemente disto, podemos recuperar uma existência mais saudável e gratificante em qualquer idade.